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Publicado em: 08/11/2017 11:11:00 💬

PROJETO GERENCIAMENTO DE RISCO CLÍNICO: Os riscos clínicos estão embasados em todas as ações que envolvem os profissionais de saúde direta ou indiretamente, resultante da ausência ou deficiência de políticas e ações organizadas na prestação de cuidado ao paciente. Nesse sentido nossa instituição vem moldando o projeto de gerenciamento de risco clínico como forma de trazer para nossa realidade uma maturidade e enfrentamento frente aos nossos eventos, visando planejar melhoria contínua de nossos processos assistenciais trazendo para nossos colaboradores à importância de se trabalhar a prevenção.

Na descrição dos riscos clínicos assistenciais, foram implantados os grupos que tem como propósito, promover a segurança do usuário, uma vez que, o mesmo encontra-se aos cuidados do HEAB . Os grupos assistenciais foram criados no sentido de fortalecer e programar barreiras de segurança na prevenção de eventos, como também definir e alinhar os indicadores a ser monitorados e avaliados por plano de ações por meio do uso de ferramentas de qualidade. 

  • Grupo de Queda: Implantação de estratégias preventivas para promover o acompanhamento dos usuários hospitalizados e os riscos evidenciados de queda.
  • Grupo de Dispositivos Enterais: Promover o gerenciamento planejado e sistematizado da assistência, para garantir qualidade e segurança ao usuário com dispositivos gástricos enterais.
  • Grupo de Dispositivos Respiratórios: Implantação de estratégias preventivas para reduzir os índices de extubações acidentais como também acompanhar os pacientes que possuem dispositivos ventilatórios invasivos durante a hospitalização.
  • Grupo Farmacovigilância: Implantação de instrumentos que promovam a segurança do usuário durante a terapia farmacológica. Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. (ANVISA, 2003)
  • Grupo de Dispositivos Vesicais: Implantação de instrumentos para acompanhar o usuário que possui dispositivos vesicais com intuito reduzir as infecções do trato urinário associada ao uso de cateter.
  • Grupo CVC e flebite: Implantação de estratégias para reduzir as infecções relacionadas ao cateter, monitorando as boas práticas na passagem do cateter como o tempo da utilização do dispositivo.
  • Grupo Curativo: Implantação de instrumentos um atendimento voltado para a prevenção, cuidado e tratamento de lesão da pele.
  • Grupo de DOR: Implantar estratégias para acompanhamento dos usuários que apresentarem ao longo da internação tal desconforto.
  • Comitê de Hemovigilância: Implantar estratégias de monitoramento e acompanhamento dos casos de evento com hemocomponentes em nossa instituição, no sentido de trabalhar planejamento de nossas ações com foco na prevenção. Hemovigilância é um sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis ou inesperados da utilização de hemocomponentes. (ANVISA, 2003).
  • Comitê de Tecnovigilância: Implantar estratégias de acompanhamento dos eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde (equipamentos, materiais, artigos médico-hospitalares, implantes, produtos para diagnóstico de uso "in-vitro") disponibilizados no mercado,  com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a segurança sanitária do uso desses produtos na promoção e proteção da saúde da população.
  • Comitê de Comissão de Infecção Hospitalar: Acompanhar o conjunto de ações desenvolvidas e deliberadas sistematicamente, com vistas à redução máxima de possível incidência e da gravidade das infecções hospitalares, no sentido de planejamento de nossas ações de melhoria contínua. 
  • Comitê de Gerenciamento de Resíduos: Está voltado ao conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implantados a partir de bases cientificas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais do meio ambiente. 

PROJETO GERENCIAMENTO DE RISCO NÃO CLÍNICO: Os riscos não clínicos são apresentados como aqueles que estão relacionados à segurança das instalações ou atendimento aos processos de prestações aos cuidados aos usuários. Exemplo: estrutura física, equipamentos, ar condicionado, riscos elétricos e de incêndio, gases medicinais, higiene, insumos, segurança ocupacional, gerenciamento de resíduos e financeiros. Para este projeto, trabalharemos de maneira ativa junto ao serviço de manutenção e engenharia clínica no sentido de proceder com realização de interações de processos que garantam efetividade e acompanhamento das ações realizadas pelas áreas envolvidas.

PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DO USUÁRIO: A segurança é o primeiro domínio da qualidade na assistência à saúde. Não há como oferecer uma boa assistência médico-hospitalar, se esta, não for feita com segurança. São inúteis os esforços de humanização em qualquer hospital, se não incluir redução nos riscos clínicos e não clínicos que envolvem toda linha de cuidado assistencial prestado aos nossos usuários. Nesse sentido, trabalharemos ativamente na implementação de protocolos que abordem as práticas seguras na condução do cuidado aos nossos usuários, podendo destacar alguma delas: protocolo de identificação do paciente, reconciliação medicamentosa, prática seguro nos procedimentos cirúrgicos, prática seguro quanto ao uso de medicamentos de alto risco, protocolo de transferência de usuários, protocolos de prevenção a pneumonia associada à ventilação mecânica e tromboembolismo pulmonar entre outras práticas a serem fortalecidas e acompanhadas por nossa instituição; no sentido de garantir melhoria contínua na qualidade de cuidado prestado aos nossos usuários. A elaboração e disseminação do conteúdo prático desses protocolos de segurança do usuário serão levadas como demanda e discutidas dentro dos grupos de trabalho já existentes e atuantes na Instituição, tendo como propósito estratégico a gestão participativa. 

PROJETO NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS SENTINELA: Nenhum Gerenciamento de Risco Assistencial é eficaz se a Instituição não for capaz de olhar suas falhas com clareza e isenção, sem juízo de valor, entendendo que em sua maioria, as falhas e os erros não são por culpa isolada de uma pessoa, mas sim, um problema sistêmico que envolve os processos sobre os quais a Instituição se apoia. O Evento Sentinela é descrito pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), em seu glossário de termos técnicos, como uma "ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, qualquer lesão física ou psicológica ou o risco de sua ocorrência". Para efetividade da metodologia do projeto de notificação de eventos sentinela foi realizado treinamento institucional no sentido de orientação e entendimento dos colaboradores envolvidos para um segundo momento inserirmos a notificação para todas as áreas da nossa Instituição.